Devemos ficar atentos para não procurar “chifre em cabeça de cavalo” quando o assunto é criança levada ou birrenta.

Na sociedade pós-moderna, onde muitas coisas são resolvidas num simples clik ou numa busca no google, fica muito mais fácil e econômico resolver problemas complicados com um “remedinho”, não dá trabalho!

É mais fácil e não depende de nosso esforço emocional.

Por que digo isso? Está cada vez mais comum ouvir de pais que o filho tem problema, que precisa ser medicado e que fulano disse no tik tok e que  blá, blá, blá…

Às vezes há crianças realmente com distúrbios neurológicos e condições de autismo cujo diagnóstico não é simples e exige uma pesquisa profunda para isso realizado por médicos habilitados para essa finalidade.

Mas eu quero centrar a atenção nas crianças saudáveis que estão sendo rotuladas de hiperativas ou autistas, ou “problemáticas “sem antes se investigar por que essa criança está agindo com tanta birra, teimosia ou ainda aquelas que manifestam uma certa agressividade sem motivos aparentes.

Algumas vezes esses comportamentos inadequados denunciam que alguma coisa não vai bem com essa criança em seu mundo interno ou em sua família há algo que lhe faz mal, é  disfuncional, que a criança sente mas não consegue exprimir o seu incômodo verbalizando, o faz em forma de birra, choros e com agressividade exagerada e sem motivos aparentes.

Em primeiro lugar é preciso deixar claro que as birras são uma parte normal do desenvolvimento infantil. Elas costumam ocorrer entre 18 meses e 4 anos de idade, quando as crianças estão aprendendo a expressar suas emoções e a desenvolver sua independência.

Existem algumas coisas que você pode fazer para lidar com as birras do seu filho:

Contudo, se você já tentou esses passos acima listados e a criança ainda persiste nessas birras ou inadequações, é importante a procura de um profissional de saúde que possa atender esta criança e sua família, porque é muito importante conhecer a dinâmica familiar para poder ter uma visão ampla do que se passa no lar da criança, porque por nossa experiência, o peso recaí sobre a criança, mas o problema que gera esses comportamentos é coletivo, aquela criança é o “porta-voz” de que há ALGO QUE PRECISA DE ATENÇÃO.

Eu sei que tudo o que se passa com os nossos filhos nos abala e por vezes nos assusta, entretanto, o melhor a fazer é enfrentar a situação para que essa criança não precise carregar o rótulo pesadíssimo de “criança problema” o qual acabará com sua autoimagem e amor próprio.

Se depois de ler esse texto você sentir a necessidade de fazer alguma pergunta, não hesite em me chamar pelo whatsapp.

Luz Marina Toledo

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